terça-feira, 28 de abril de 2015
Louvado Seja Deus Pelo Dia De Hoje! -
- Histórico do JFIC-
Fundado no dia 29 de abril de 2012, a partir do projeto pós- bote-fé Caraúbas no qual era que, em cada comunidade tivesse um grupo de jovens, O Grupo de Jovens Filhos da Imaculada Conceição (JFIC), recebeu esse nome por percebesse por parte dos primeiros integrantes a necessidade de divulgar o nome da padroeira, mas principalmente para mostrar a juventude que ela tem uma mãe intercessora junto ao Cristo Jesus, ‘’ Filhos da Imaculada Conceição’’ Isto é – Filhos de Maria. Foi um desejo explícito de Jesus que Maria fosse a nossa Mãe; e nós, seus filhos . Na cruz, agonizando, antes de entregar o espírito ao Pai , Ele nos fez filhos de Sua Mãe. Olhou para o discípulo que tanto amava e disse: Eis aí a tua Mãe. E João a levou para a sua casa (Jo 19,27). Somos convidados a partir da experiência da cruz, a um encontro pessoal com Cristo Jesus por meio de Maria. S.Luiz de Montfort, nos pergunta: Se Deus, que é onipotente, e portanto não precisava dela para salvar o mundo, e no entanto, quis precisar dela, será que você é tão orgulhoso que acha que pode se salvar sem o seu auxílio? Só Jesus é o Salvador (At 4,12). Sabemos que só Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens(1 Tm2,5), mas Maria é a grande Auxiliadora dos Cristãos; Aquela que nos leva à fonte da salvação, a Jesus. Se foi por Ela que Jesus veio a nós, então, dizem os santos, é também por Ela que devemos ir a Jesus, dai nasce nosso lema: ‘’Levar a Juventude a Cristo Através de Maria Mãe Imaculada’’. Então a quase 3 anos estamos nesta feliz caminhada rumo ao encontro com Cristo, contamos com 45 integrantes escritos, e assíduos 35, em cenáculos jovens (encontros) todos os sábados na Capela N.Sra. Imaculada Conceição – Alto da Liberdade, ás 18h30min. Mas lembrando que durante a semana existem outros eventos como: Grupo de Oração (RCC) , reuniões para preparar os encontros e outros, também a grande parte dos cenáculos jovens são nas casas da comunidade ou dos próprios integrantes, a capela fica apenas sendo assim, para formações bíblicas, catequéticas e litúrgicas etc. Nos nossos encontros sendo eles de formação, visita ou oracional como adorações por exemplo, buscamos trabalhar sempre 5 dimensões, são elas: Com Deus (Dimensão Mística), processo teológico espiritual – Qual o sentido de minha vida?, Comigo Mesmo (Dimensão Psicoativa), Processo de Personalização – Quem Sou Eu? , Com a Sociedade (Dimensão Sociopolítica) ,Processo de Participação e Conscientização- Qual é a minha relação com a sociedade? , Com os Outros ( Dimensão Psicossocial), Processo de integração.- Quem é o outro? e com a Ação ( Dimensão de Capacitação), Processo Metodológico - Como Organizar a Ação? .
Estamos Sempre dispostos para ajudar a comunidade não só no campo religioso mas também com pequenos incentivos tais como: Plantando arvores, visitas nas famílias e gestos solidários, também em nossa comunidade enquanto capela, sempre dispostos a fazer o que a comunidade (Capela) pedir. Muitos já foram os projetos realizados pelo JFIC, em nossos cadernos de registros já contam com mais de 167 atividades, entre elas visitas, encontros, viagens, retiros, terços, novenas, peregrinações, cinema da juventude etc. aqui damos destaques para os principais eventos do ano: Retiro para jovens de adolescentes, círculos bíblicos, formações religiosas( bíblia, liturgia, catecismo jovem – youcat-) tardes de espiritualidades, noite de adoração e louvor, visitas nas casas das famílias da comunidade, peregrinação com a imagem da divina providência, romarias etc.
Aqui damos ênfase a devoção do grupo para com Maria, sob o titulo de mãe da divina providência- Convidando os integrantes a experimentar A beleza do viver da Divina Providência, acreditando que nada acontece por acaso. Embora a Providência Divina seja um abandono aos cuidados de Deus, não podemos cruzar os braços esperando que tudo provenha do céu. Trabalho é fundamental. O divino não depende do esforço de nossas mãos, mas também por intermédio dele quer agraciar o ser humano com Sua benevolência. Por fim, o anseio de viver segundo a Divina Providência nos aproxima d’Aquele que é o Autor supremo de todas as coisas. O mais bonito disso tudo é que cria um relacionamento de intimidade do Todo-poderoso com o ser humano e realiza verdadeiramente o significado do nome como O conhecemos - Deus provê, Deus proverá, Sua misericórdia não faltará.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
O Espírito Santo suscita em nós a prática da caridade! Não podemos de jeito nenhum deixar de lado o serviço da caridade, sobretudo, o cuidado aos mais pobres!
“Não está certo que nós deixemos a pregação da Palavra de Deus para servir às mesas” (At 6, 2).
Os apóstolos se dedicavam cada vez mais, com entusiasmo e com coragem, a pregar o Evangelho de Cristo e fazer o nome de Jesus ser conhecido e amado. Mas é óbvio que não basta só pregar o Evangelho, ele precisa ser acompanhado das obras de cuidado e de atenção com os mais sofridos e mais necessitados. A Igreja primitiva era movida por esse ideal e essa convicção, o anúncio querigmático era seguido da caridade, do cuidado e do serviço aos mais pobres.
Neste contexto, alguns fiéis de origem hebraica reclamavam que os fiéis de origem grega tinham suas viúvas deixadas de lado no atendimento e no cuidado diário, e aquilo inquietou e preocupou os apóstolos. É como se dissessem: “Nossa, não podemos deixar de cuidar das viúvas, das necessitadas e necessitados, mas também não podemos deixar de pregar o Evangelho para ficar por conta de servir às mesas, de cuidar das necessidades materiais. São tarefas que podem ser divididas e compartilhadas” (cf. At 6, 2- 4).
Nós fazemos o Evangelho ser pregado e outros ajudam esse mesmo Evangelho a ser vivido cuidando dos mais pobres e dos mais necessitados! Aqueles que pregam o Evangelho precisam ser cheios do Espírito Santo, mas quem cuida dos pobres, dá assistência aos mais necessitados e cuida de nossas viúvas e de nossos órfãos também precisa estar repleto do Espírito Santo de Deus.
O Evangelho pregado, assistido e cuidado exige a mesma unção do Espírito. É por isso que, para esses ministérios, são escolhidos homens repletos do Espírito Santo e da sabedoria divina para que não façam somente um serviço de filantropia e de cuidado com o próximo, para que o cuidado com o outro seja um serviço evangélico, seja realmente feito na caridade cristã e na unção do Espírito de Deus.
Por isso que, após um longo discernimento feito pela oração fervorosa e pelo dom da sabedoria, esses homens são escolhidos e vão então cuidar da necessidade dos mais pobres. E a Palavra de Deus continua a ser anunciada, continua a ser pregada e se espalha cada vez mais.
Deixe-me dizer a você: nós precisamos pregar o Evangelho, anunciá-lo, falar em nome de Jesus, pregar o Seu nome e anunciá-Lo para o coração dos homens. No entanto, não podemos de jeito nenhum deixar de lado o serviço da caridade, sobretudo, o cuidado aos mais pobres!
Que Deus suscite no meio de nós sempre homens e mulheres dispostos a anunciar com a vida o Evangelho de Cristo, e suscite também no meio de nós homens e mulheres repletos do Espírito Santo para que continuem a cuidar dos nossos pobres.
Deus abençoe você!
“Não está certo que nós deixemos a pregação da Palavra de Deus para servir às mesas” (At 6, 2).
Os apóstolos se dedicavam cada vez mais, com entusiasmo e com coragem, a pregar o Evangelho de Cristo e fazer o nome de Jesus ser conhecido e amado. Mas é óbvio que não basta só pregar o Evangelho, ele precisa ser acompanhado das obras de cuidado e de atenção com os mais sofridos e mais necessitados. A Igreja primitiva era movida por esse ideal e essa convicção, o anúncio querigmático era seguido da caridade, do cuidado e do serviço aos mais pobres.
Neste contexto, alguns fiéis de origem hebraica reclamavam que os fiéis de origem grega tinham suas viúvas deixadas de lado no atendimento e no cuidado diário, e aquilo inquietou e preocupou os apóstolos. É como se dissessem: “Nossa, não podemos deixar de cuidar das viúvas, das necessitadas e necessitados, mas também não podemos deixar de pregar o Evangelho para ficar por conta de servir às mesas, de cuidar das necessidades materiais. São tarefas que podem ser divididas e compartilhadas” (cf. At 6, 2- 4).
Nós fazemos o Evangelho ser pregado e outros ajudam esse mesmo Evangelho a ser vivido cuidando dos mais pobres e dos mais necessitados! Aqueles que pregam o Evangelho precisam ser cheios do Espírito Santo, mas quem cuida dos pobres, dá assistência aos mais necessitados e cuida de nossas viúvas e de nossos órfãos também precisa estar repleto do Espírito Santo de Deus.
O Evangelho pregado, assistido e cuidado exige a mesma unção do Espírito. É por isso que, para esses ministérios, são escolhidos homens repletos do Espírito Santo e da sabedoria divina para que não façam somente um serviço de filantropia e de cuidado com o próximo, para que o cuidado com o outro seja um serviço evangélico, seja realmente feito na caridade cristã e na unção do Espírito de Deus.
Por isso que, após um longo discernimento feito pela oração fervorosa e pelo dom da sabedoria, esses homens são escolhidos e vão então cuidar da necessidade dos mais pobres. E a Palavra de Deus continua a ser anunciada, continua a ser pregada e se espalha cada vez mais.
Deixe-me dizer a você: nós precisamos pregar o Evangelho, anunciá-lo, falar em nome de Jesus, pregar o Seu nome e anunciá-Lo para o coração dos homens. No entanto, não podemos de jeito nenhum deixar de lado o serviço da caridade, sobretudo, o cuidado aos mais pobres!
Que Deus suscite no meio de nós sempre homens e mulheres dispostos a anunciar com a vida o Evangelho de Cristo, e suscite também no meio de nós homens e mulheres repletos do Espírito Santo para que continuem a cuidar dos nossos pobres.
Deus abençoe você!
domingo, 12 de abril de 2015
A Divina Misericórdia transborda sobre nós!
A Igreja Católica celebra, no segundo domingo da Páscoa, a Festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa São João Paulo II. Esta festa teve origem na Polônia, em Cracóvia, através das experiências místicas de Santa Irmã Faustina Kowalska, e é hoje celebrada no mundo inteiro.
Santa Ir. Faustina Kowalska, conhecida hoje como Santa Faustina, nasceu em Głogowiec, perto de Łódź (Polônia), aos 25 de agosto de 1905, vindo a falecer ainda jovem, em Cracóvia (Kraków), aos 05 de outubro de 1938. Pertencia à congregação das “Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia.” Ela entrou na congregação em 1924 e ficou apenas 14 anos, até o momento de sua morte. É reconhecida como a “apóstola da Divina Misericórdia”.O padre Michal Supocko, que era seu confessor, pediu que ela escrevesse os seus diálogos espirituais. Isso resultou em centenas de páginas, que estão traduzidas em muitos idiomas: “o Diário de Santa Faustina”. Encontramos este livro em quase todos as línguas, desde os idiomas indígenas até as línguas dos desertos da África.Qual seria a imagem da Divina Misericórdia? As freiras da congregação responsáveis pelo Santuário da Divina Misericórdia, em Cracóvia, contam como Santa Faustina orientou a pintura do quadro que representava Jesus misericordioso. Um pintor renomado foi convidado para pintar o quadro: Eugeniusz Kazimirowski, em 1934. Tudo dependeu das informações dela. Depois do quadro pintado, ela disse que por mais linda que fosse a arte, a pintura ainda não representava a beleza que ela tinha intuído e vivido. Abaixo do quadro, veio a grande expressão, verdadeira manifestação de fé: “Jesus, eu confio em vós!” (Jezu, ufam Tobie!) Hoje, essa pintura se encontra espalhada em inúmeras paróquias e residências em todo o Brasil e no mundo.A celebração da Divina Misericórdia levou muito tempo até entrar na liturgia. Hoje, com a aprovação do Papa João Paulo II, está presente em todos os continentes. Foi o Pe. Michal Supocko que desde 1937, tendo acompanhado Santa Faustina, trabalhou para que fosse introduzido na liturgia o Domingo da Divina Misericórdia (“Eu desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia” (Diário 299). Em 1946, o então cardeal August Hlond, primaz da Polônia, enviou um ofício à Santa Sé pedindo a inserção dessa festa. Em 1957, novamente o tema foi retomado. E em nome do cardeal Stefan Wyszynski, 17 dioceses foram entrevistadas. No dia 19 de novembro de 1958, o Santo Ofício emitiu um decreto confirmando a celebração da Divina Misericórdia. Este decreto foi tornado público alguns meses depois, entrando oficialmente no calendário litúrgico no dia 06 de março de 1959. Mas até ali ainda não havia sido definida uma data oficial para o culto. A irmã Faustina foi beatificada em 18 de abril de 1993, quando a Conferência Episcopal da Polônia retomou o tema, enviando ao Papa um novo pedido para tornar pública esta festa da Divina Misericórdia. Quem oficializou a data foi o Papa Beato João Paulo II no dia 17 de agosto de 2002, na Basílica da Divina Misericórdia, em Cracóvia, declarando o segundo domingo da Páscoa como sendo o dia do culto à Divina Misericórdia. Inclusive, o Papa recomendou que neste culto se fizesse uma novena que deve ser iniciada sempre na Sexta-Feira Santa. Podemos encontrar maior reflexão sobre o tema estudando a encíclica do Papa JPII “Dives in Misericordia”.Hoje, vemos em inúmeras paróquias de todo o Brasil e no mundo, e até em ambientes familiares, a prática desta devoção em louvor à Divina Misericórdia. Lembremo-nos de que não é apenas nesse domingo, mas a Misericórdia com os irmãos deve ser praticada a cada instante de nossas vidas.
Santa Ir. Faustina Kowalska, conhecida hoje como Santa Faustina, nasceu em Głogowiec, perto de Łódź (Polônia), aos 25 de agosto de 1905, vindo a falecer ainda jovem, em Cracóvia (Kraków), aos 05 de outubro de 1938. Pertencia à congregação das “Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia.” Ela entrou na congregação em 1924 e ficou apenas 14 anos, até o momento de sua morte. É reconhecida como a “apóstola da Divina Misericórdia”.O padre Michal Supocko, que era seu confessor, pediu que ela escrevesse os seus diálogos espirituais. Isso resultou em centenas de páginas, que estão traduzidas em muitos idiomas: “o Diário de Santa Faustina”. Encontramos este livro em quase todos as línguas, desde os idiomas indígenas até as línguas dos desertos da África.Qual seria a imagem da Divina Misericórdia? As freiras da congregação responsáveis pelo Santuário da Divina Misericórdia, em Cracóvia, contam como Santa Faustina orientou a pintura do quadro que representava Jesus misericordioso. Um pintor renomado foi convidado para pintar o quadro: Eugeniusz Kazimirowski, em 1934. Tudo dependeu das informações dela. Depois do quadro pintado, ela disse que por mais linda que fosse a arte, a pintura ainda não representava a beleza que ela tinha intuído e vivido. Abaixo do quadro, veio a grande expressão, verdadeira manifestação de fé: “Jesus, eu confio em vós!” (Jezu, ufam Tobie!) Hoje, essa pintura se encontra espalhada em inúmeras paróquias e residências em todo o Brasil e no mundo.A celebração da Divina Misericórdia levou muito tempo até entrar na liturgia. Hoje, com a aprovação do Papa João Paulo II, está presente em todos os continentes. Foi o Pe. Michal Supocko que desde 1937, tendo acompanhado Santa Faustina, trabalhou para que fosse introduzido na liturgia o Domingo da Divina Misericórdia (“Eu desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia” (Diário 299). Em 1946, o então cardeal August Hlond, primaz da Polônia, enviou um ofício à Santa Sé pedindo a inserção dessa festa. Em 1957, novamente o tema foi retomado. E em nome do cardeal Stefan Wyszynski, 17 dioceses foram entrevistadas. No dia 19 de novembro de 1958, o Santo Ofício emitiu um decreto confirmando a celebração da Divina Misericórdia. Este decreto foi tornado público alguns meses depois, entrando oficialmente no calendário litúrgico no dia 06 de março de 1959. Mas até ali ainda não havia sido definida uma data oficial para o culto. A irmã Faustina foi beatificada em 18 de abril de 1993, quando a Conferência Episcopal da Polônia retomou o tema, enviando ao Papa um novo pedido para tornar pública esta festa da Divina Misericórdia. Quem oficializou a data foi o Papa Beato João Paulo II no dia 17 de agosto de 2002, na Basílica da Divina Misericórdia, em Cracóvia, declarando o segundo domingo da Páscoa como sendo o dia do culto à Divina Misericórdia. Inclusive, o Papa recomendou que neste culto se fizesse uma novena que deve ser iniciada sempre na Sexta-Feira Santa. Podemos encontrar maior reflexão sobre o tema estudando a encíclica do Papa JPII “Dives in Misericordia”.Hoje, vemos em inúmeras paróquias de todo o Brasil e no mundo, e até em ambientes familiares, a prática desta devoção em louvor à Divina Misericórdia. Lembremo-nos de que não é apenas nesse domingo, mas a Misericórdia com os irmãos deve ser praticada a cada instante de nossas vidas.
Jesus Cristo é a primeira fonte da Misericórdia. Assim como seus discípulos, devemos ser os continuadores do amor e do perdão a todos. O Ano da Fé nos convida a acolher as palavras de Jesus, pois são o anúncio da verdadeira paz do coração e da esperança que está enraizada no mistério da cruz na sua paixão e morte e, acima de tudo, na sua gloriosa ressurreição. O Misericordioso Senhor nos deu a participação na sua vitória sobre o pecado e a morte.
Cristo ressuscitado nos ensina a necessidade da misericórdia e nos pede para praticar a caridade. Viver a fé nos impulsiona a levar a sério as palavras de nosso Mestre: Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia (Mt 5,7). A expressão de fé madura está nos atos concretos de caridade. Que a celebração deste domingo fortaleça os nossos corações pela graça de Deus! A misericórdia de Deus está chegando ao nosso irmão por meio de ações concretas, palavras de esperança e constante oração para que desça a misericórdia sobre nós e sobre o mundo inteiro!"Ajuda-me, Senhor, que minhas mãos possam ser misericordiosas e cheias de boas ações. Eu só sei fazer o bem ao próximo, tomar sobre mim o trabalho mais pesado. Ajuda-me, que o meu pé possa ser misericordioso, para que eu possa correr para ajudar o meu próximo, vencendo a própria fadiga e cansaço. Meu verdadeiro descanso está a serviço dos outros. Ajuda-me, Senhor, que meu coração seja misericordioso, para que eu possa sentir em mim todos os sofrimentos dos outros..." (Santa Faustina, Diário, 163).
Cristo ressuscitado nos ensina a necessidade da misericórdia e nos pede para praticar a caridade. Viver a fé nos impulsiona a levar a sério as palavras de nosso Mestre: Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia (Mt 5,7). A expressão de fé madura está nos atos concretos de caridade. Que a celebração deste domingo fortaleça os nossos corações pela graça de Deus! A misericórdia de Deus está chegando ao nosso irmão por meio de ações concretas, palavras de esperança e constante oração para que desça a misericórdia sobre nós e sobre o mundo inteiro!"Ajuda-me, Senhor, que minhas mãos possam ser misericordiosas e cheias de boas ações. Eu só sei fazer o bem ao próximo, tomar sobre mim o trabalho mais pesado. Ajuda-me, que o meu pé possa ser misericordioso, para que eu possa correr para ajudar o meu próximo, vencendo a própria fadiga e cansaço. Meu verdadeiro descanso está a serviço dos outros. Ajuda-me, Senhor, que meu coração seja misericordioso, para que eu possa sentir em mim todos os sofrimentos dos outros..." (Santa Faustina, Diário, 163).
Que neste segundo Domingo da Páscoa, o da Misericórdia, Deus abençoe a todos!
quinta-feira, 9 de abril de 2015
"Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a
prova das coisas que não vemos." Hebreus 11,1
Falar da Fé é algo desafiador, pois quando o Senhor nos
convida a viver por essa tal de fé, surge uma imensa luta ao nosso redor por
conta das ciladas do diabo, outra imensa luta dentro nós por conta de
nossa incredulidade, desistência e tantas outras coisas que nos impedem de toma
posse dessa porção chamada fé.
Pedro pode provar disso ao andar sobre as águas, ainda que
tenho caído após poucos passos, mas não podemos deixar de considerar que de
fato ele deu alguns passos.
Naquela época, existia uma lenda que dizia que se um
pescador visse um fantasma em alto mar, ele morreria, e logo que os discípulos
viram Jesus andando sobre as águas acharam que eram um fantasma, por esse
motivo temeram.
Ali já havia nascido dentro deles uma expectativa de morte,
de que iriam morrer naquela tempestade, uma expectativa de medo, medo do que ia
acontecer nas próximas horas, medo do futuro, medo do presente.
"Mas Jesus imediatamente lhes disse: "Coragem! Sou
eu. Não tenham medo! " Mateus 14,27
Sejam quantos passos forem os seus, sejam três como Pedro, sejam dois, seja um, mais dê o primeiro passo rumo a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
Sejam quantos passos forem os seus, sejam três como Pedro, sejam dois, seja um, mais dê o primeiro passo rumo a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
Eu sei que a caminha e tão difícil de seguir, é tão bom
estar sorrindo quando tudo vai bem, mais Deus olha nossa fé, quando o mundo nos
esquece, e vemos que Ele é Deus.
Não desista não pare de Crer, os sonhos de Deus, jamais vão
morrer, não desista, não pare de lutar, não pare de lutar, não pare de adorar,
levanta seus olhos e vê, Deus está restaurando seus sonhos e a tua visão!
Continue a caminhar...
Jesus disse que não seria fácil, que teríamos adversidades e lutas. "No mundo tereis aflições"!
Mais e certeza de que quando continuamos a caminhar e não desistimos, a vitória nossa.
"Mais tende bom ânimo, Eu venci o Mundo"!
"Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa. " Isaías 41,10
Continue a caminhar!
Continue a caminhar...
Jesus disse que não seria fácil, que teríamos adversidades e lutas. "No mundo tereis aflições"!
Mais e certeza de que quando continuamos a caminhar e não desistimos, a vitória nossa.
"Mais tende bom ânimo, Eu venci o Mundo"!
"Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa. " Isaías 41,10
Continue a caminhar!
Deus continue a te abençoar...
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Nossa riqueza está no preciosíssimo nome de Nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo, não no dinheiro e nos bens materiais que possuímos,
porque todos eles hão de perecer.
“Não
tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o
Nazareno, levanta-te e anda!” (At 3, 6).
O coxo, que todos os dias estava próximo ao pórtico do
Templo para pedir esmola e ajuda, precisava muito mais do que esmola, muito
mais do que uma ajuda material. Esse homem precisava de cuidado, de amor, de
atenção e de salvação. É por isso que Pedro, quando dele se aproxima, diz-lhe
com toda a propriedade: “Não tenho ouro nem prata”.
Sabem, meus irmãos, nós, muitas vezes, podemos não ter o bem
material necessário para ajudar aquela determinada pessoa, aquela situação ou
aquela necessidade. Muitas vezes, o ouro e a prata não salvam. O ouro,
a prata e o dinheiro, por vezes, mais perdem do que salvam uma pessoa. Ao passo
que nós podemos ter certeza de que Jesus, sim, salva, cura, liberta e resgata a
dignidade humana.
O Senhor Jesus nos faz levantar, ainda que estejamos prostrados;
e nos faz ficar de pé, ainda que não tenhamos nem forças para caminhar. Ele nos
levanta de toda doença e enfermidade do corpo, da alma e do espírito. Nós até
podemos levar o pão, o teto e aquilo que, materialmente, as pessoas precisam
para as suas necessidades temporais. Isso é caridade, é cuidar da necessidade
do outro, daquilo que o outro precisa, mas permita-me dizer uma coisa a você:
nós nunca podemos deixar de levar o nome de Jesus às pessoas!
Sim, isso porque nós atendemos a uma realidade material
momentânea ao ajudar a pessoa naquele momento e lhe dar um socorro material.
Mas, quando levamos Jesus a essa pessoa, O levamos para toda a sua vida porque
Ele não serve só para o momento presente, Ele serve para a nossa vida inteira.
Visto que, no sentido mais pleno, Jesus é para nossa eternidade, por isso não
podemos nos omitir de levar o santo nome do Senhor às pessoas à nossa frente,
em nossa casa, em nossa família e em nosso trabalho.
A nossa maior riqueza não são os bens que possuímos, porque
todos eles hão de perecer e enferrujar. Há um tesouro maior, mais precioso: o
tesouro do nome preciosíssimo de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Se a Igreja primitiva tinha no nome de Jesus a Sua única riqueza,
foi esta mesma riqueza que se espalhou por toda a face da Terra e salvou homens
e mulheres em todas as etapas da história humana.
Nós precisamos continuar irradiando [essa verdade] e levando
com toda a autoridade o santo nome de Jesus às nossas casas, famílias,
sociedade e ao mundo em que vivemos!
Deus abençoe você!
terça-feira, 7 de abril de 2015
Que nossa vida testemunhe Cristo vivo e ressuscitado. Só
pode testemunhar, proclamar e convencer os outros de que Jesus está vivo quem
experimentou, na sua própria vida, o encontro com Ele!
“Então
Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor!’, e contou o que
Jesus lhe tinha dito” (João 20, 18).
Maria Madalena é uma testemunha privilegiada da Ressurreição
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eu até digo que é a testemunha
principal disso, pois foi a primeira a se encontrar com Cristo vivo e
ressuscitado. Ela foi a primeira a ver com os próprios olhos que o Senhor
estava vivo e para sempre vivo e que a morte não tinha mais nenhum poder sobre
Ele.
Quando contemplamos a vida de Maria Madalena entendemos por
que o Senhor é tão importante e transformador em sua vida. Eu não sei como era
a sua vida velha, passada, mas a verdade é que ela tinha uma vida longe de
Deus, marcada por sofrimentos, dramas e pecados. E que, muitas vezes, foi
atormentada pelo próprio tentador, mas quando se encontrou com Jesus, o Mestre
transformou sua vida.
Ela deixou de lado as paixões desordenadas às quais o seu
coração, muitas vezes, se inclinou e passou a ter um único amor e uma única
paixão: Jesus Cristo, Nosso Senhor. Ela O servia com a vida, O servia com seus
afazeres, O servia com seus bens. Maria Madalena se tornou toda de Deus!
Imagine a dor que estava em seu coração; imagine o que
tomava conta da sua alma, a tristeza que invadiu o seu ser quando o Cristo, o
amor da sua vida, a razão de sua existência, morreu crucificado. Ela não
abandonou o Senhor nem na morte, foi todos os dias ao Seu túmulo, ali se fazia
presente para cuidar d’Ele. E naquele momento, seus olhos se deparam com o
Cristo vivo e ressuscitado! Se ela já tinha fé, a sua fé se tornou esplêndida;
se ela já O amava o seu amor se tornou pleno; se ela já havia se entregado
antes ao Senhor, a sua entrega se tornou total. Maria agora contemplava o
Cristo vivo e ressuscitado.
Se num primeiro momento ela quis reter o Senhor para si, o
próprio Senhor abriu Seus braços e o Seu coração e disse-lhe: “Não me segures. Ainda não subi para junto
do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai,
meu Deus e vosso Deus”. Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos:
“Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito” (João 20, 17-18).
Só pode testemunhar, proclamar e convencer os outros de
que Jesus está vivo quem experimentou, na sua própria vida, o encontro com
Jesus Ressuscitado! Não existe prova maior da Ressurreição de Jesus do que as
vidas transformadas pelo encontro com o Senhor vivo!
Ao longo da história, Madalenas, Franciscos, Paulos, Josés e
tantos de nós nos encontramos em nossa própria vida com o Cristo Ressuscitado;
e Ele vai dando sentido à nossa vida; mudando o homem velho, aquela mulher
velha, e vai mudando aquela nossa vida que parecia sem rumo e dando sentido,
gosto e sabor a ela.
Assim como Maria Madalena foi testemunhar aos demais: “Eu vi
o Senhor!”, quem se encontrou ou foi encontrado por Ele e o Senhor passou a ser
a razão da sua vida, precisa testemunhar para o mundo que encontrou o Senhor e
que Ele está vivo e ressuscitado.
O mundo não precisa nem quer conhecer só as teorias e os
anúncios: “Olha, Jesus está vivo!”. O mundo está ansioso para ver onde é que
estão as pessoas que foram transformadas e ressuscitadas com Jesus.
Que eu e você sejamos testemunhas de que Jesus está vivo e
presente no meio de nós!
Deus abençoe você!
segunda-feira, 6 de abril de 2015
O amor do
Ressuscitado aplaca todo medo da nossa alma. Quando somos envolvidos pela
certeza plena de que Deus venceu a morte, o medo já não tem mais poder sobre
nós!
“Não tenhais
medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me
verão” (Mateus 28,
10).
Hoje, na
segunda-feira da Oitava da Páscoa, é Páscoa em todo o mundo, é Páscoa para o
nosso coração e nossa vida. Contemplamos o Cristo vivo, o Cristo Ressuscitado,
que se manifesta às primeiras testemunhas: a Seus discípulos, a Madalena e
àqueles que têm o primeiro encontro com Ele, primeiro com o túmulo vazio,
depois com Ele vivo, em carne, osso, Espírito e em toda a Sua divindade.
É a Ele a quem
nós adoramos, proclamamos e exaltamos porque Cristo está vivo e Ressuscitado
para a glória de Deus. A primeira ordem do Cristo Ressuscitado: “Não
tenhais medo!”.
Sabem, meus irmãos, quando a morte é vencida e destruída,
porque ela é a coisa mais misteriosa, dolorosa e enigmática para aqueles que
não conhecem a graça e o poder de Deus, o homem talvez possa adiá-la e tentar
viver um pouco mais, mas a verdade é que da morte ninguém escapará. A morte
que, para alguns, pode representar um fim e uma tristeza incansável; para nós,
é vitória, é participação e porta de entrada para a glória do Senhor. E o
Cristo, que hoje aparece e se manifesta a nós, é o Cristo que venceu o último
inimigo, este último inimigo se chama morte.
Uma vez que a
morte foi vencida não existe mais nada neste mundo que a graça de Deus não
possa vencer! É por isso que Ele nos diz: “Não tenhais medo!”. O medo, quando
entra em nós, obscurece o nosso coração, a nossa vontade, nos faz tremer por
dentro e nos faz desconfiar de tudo. O medo nos apavora, tira a nossa alegria
de viver, suscita tristeza e desconfiança. Ao passo que, quando somos
envolvidos pela certeza plena de que Deus venceu a morte, o medo já não tem
mais poder sobre nós! Por isso é como se o Senhor nos dissesse: “Sem nenhum
medo, ide agora anunciar [o Evangelho] aos meus irmãos!”.
Uma vez que o
medo foi vencido e a incredulidade já foi deixada de lado, é preciso ir
proclamar, anunciar e dizer a todos que a razão da nossa vida está viva, que a
nossa vida tem sentido, tem sabor, tem esperança! Que a nossa vida tem jeito; e
o jeito quem dá à nossa vida é Deus! É Ele quem traz, na ressurreição gloriosa
do Seu Filho Jesus, o sentido e a razão de que a nossa vida precisa.
Quero, olhando
para o Cristo vivo, glorioso e Ressuscitado, desejar que todo medo, que, às
vezes, apavora a nossa vida, nossa casa, nossa família e os nossos; o medo que
gera inseguranças, incerteza e nos apavora com as doenças, as enfermidades e a
morte, desapareça.
Quando o medo é
vencido Deus é pleno em nós; quando o medo vai nos vencendo a graça de Deus vai
se esvaziando em nós.
Que a graça de
Cristo cresça, que o medo diminua até morrer de vez, porque uma vez que estamos
em Deus nada mais vai nos apavorar. Por isso esperamos o nosso encontro
definitivo com Ele, quando não haverá mais morte, não haverá mais dor, não
haverá mais tristeza porque Ele mesmo vai enxugar todas as nossas lágrimas.
Enquanto
caminhamos como peregrinos rumo à pátria definitiva e celeste, deixemo-nos ser
envolvidos pelo amor do Ressuscitado, que cura e aplaca todo medo da nossa
alma!
Deus abençoe
você!
domingo, 5 de abril de 2015
Domingo de
Páscoa Da Ressurreição do Senhor...
Com grande
amor e grande alegria nós anunciamos aos quatro cantos da Terra que o Cristo
está vivo e ressuscitado!
“Se
ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde
está Cristo, sentado à direita de Deus” (Colossenses 3, 1).
É com grande amor
e grande alegria que nós anunciamos aos quatro cantos da Terra que o Cristo
está vivo e ressuscitado! Essa é a razão da nossa fé, é o motivo da nossa
alegria, é a esperança para a vida de cada um de nós! É no Cristo em quem nós
cremos, no Cristo que está vivo e que morreu pelos nossos pecados e está vivo
para a glória de Deus.
Páscoa é
sinônimo de passagem: passagem da morte para a vida; passagem do pecado para a
graça; passagem da dor e do sofrimento para o regozijo de uma vida nova. Páscoa
é sinônimo de vida nova, de novas decisões e novos acontecimentos. Contudo, não adianta olhar para a
Páscoa só a partir da nossa vida, ela acontece na vida de cada um de nós quando
olhamos para Cristo vivo e ressuscitado, presente no meio de nós.
Nós não podemos
viver como se Cristo estivesse morto, temos que viver crendo na vida nova que
brotou daquele túmulo vazio e permanecerá vazio para sempre, porque o Senhor
está vivo. Que o Cristo, que sai glorioso do túmulo, traga a vida nova para
nossas casas, nossas famílias e nossos lares. Que Ele traga ânimo, esperança e
desejos de realizarmos todas as coisas.
Algumas pessoas
preferem ficar no túmulo chorando, outras preferem ficar no negativismo
dizendo: “Não tem mais jeito, tudo acabou!”, mas nós que cremos n’Ele e
colocamos em Cristo nossa esperança e nossa confiança gritamos e clamamos para
o mundo: “Jesus Cristo está vivo e vivo para a glória de Deus!”.
Cristo
ressuscitado é Aquele que nos levanta da poeira, do abismo e da morte que se
instala no meio de nós; Ele é o Senhor da vida. E é a vida nova em Cristo que
nós queremos proclamar do mais alto de nossas casas, de nossos edifícios e onde
quer que nós estejamos.
Que a sua casa
seja abençoada pelo Cristo vivo e ressuscitado! E que no seu coração ressurjam os
bons sentimentos, as boas disposições, um ânimo novo, uma coragem nova, uma
disposição nova e uma fé sempre viva e vibrante de que Jesus está vivo e
ressuscitado.
Uma feliz e santa
Páscoa para você, sua casa e sua família!
Deus abençoe
você!
sábado, 4 de abril de 2015
Nosso coração vive a expectativa da eternidade
Nosso coração vive a expectativa da eternidade e da
ressurreição. É a expectativa da vida feliz e plena para sempre ao lado do
Senhor!
“Sabemos
que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o
corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Com efeito, aquele
que morreu está livre do pecado” (Romanos 6, 6).
Nós hoje
celebramos a vida; há uma vida escondida, há uma vida fecundada que brota, que
nasce e traz uma luz nova. Se ontem contemplávamos o mistério da dor e do
sofrimento com Cristo Crucificado; nós hoje contemplamos o Cristo Crucificado
que, pela Sua cruz, pega todas as dores, todos os sofrimentos e os semeia para
a eternidade.
A expectativa do
nosso coração é a expectativa de eternidade, é a expectativa da vida
gloriosa e feliz para sempre ao lado do Senhor. Contudo, a ressurreição do
Senhor em nós não começa só com a nossa morte; ao contrário, a morte é a
plenitude, é a realização total e plena daquilo que Deus começou a operar em
nós. A nossa ressurreição começa hoje, começa no momento em que
morremos para os nossos pecados, para o egoísmo e para as paixões
desordenadas. A vida nova começa quando deixamos morrer dentro de nós
aquele ódio cultivado, aquele ressentimento que começou a crescer em nosso
interior.
A morte precisa ser destruída em todos os aspectos, não
podemos deixar crescer em nós nenhuma semente de morte, mas somente a semente
de eternidade. Por isso precisamos sufocar, um por um, aqueles sentimentos e
desejos que não nos levam à vida, mas à morte.
Hoje é dia de
deixar no túmulo do Senhor o “homem velho” com seus velhos desejos, com
concupiscências enganadoras, desejos que não edificam a vida. É hora de deixar
de lado esse nosso desejo egoísta de pensar só em nós e em nossas coisas! É
hora de deixar, no túmulo do Senhor, esse orgulho exacerbado que nos coloca no
centro do mundo e das coisas, no qual não levamos em consideração quem é o
outro.
A ressurreição
acontece em nossa vida quando começamos a enterrar e a matar as coisas velhas
que não servem para nada e não nos levam a lugar nenhum, como as discussões
ultrapassadas, os sentimentos que só corroem a alma e o espírito e as práticas
que não convêm à nossa fé.
Hoje é dia de
deixarmos no fundo, no abismo, ao qual Jesus foi visitar para resgatar as almas
e os nossos antepassados à espera da ressurreição dos mortos, o que é velho e
abraçarmos o que é novo.
Vida nova para
mim, para você; ressurreição para todos nós! Ressurreição em nossas casas, em
nossas famílias, em nossos pensamentos, em nossos sentimentos! Ressurreição é
acreditar que o que é velho ficou para trás e que, em Deus, podemos, devemos e
queremos fazer novas todas as coisas!
Uma boa, feliz e
santa Páscoa para você!
Deus abençoe você!
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Sexta-Feira Santa da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Cristo se manifesta no mistério do sofrimento humano, por
isso sejamos presenças consoladoras àqueles que padecem na carne ou no
espírito, oferecendo-lhes nossa solidariedade, conforto e amor.
“A
verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo,
nossas dores” (Isaías
52, 4).
Hoje, na
Sexta-feira da Paixão de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nós queremos
contemplar o Cristo crucificado, Aquele que morre na cruz por amor a mim e a
você. Nós O adoramos, O bendizemos e O aclamamos, Jesus, pelo Seu Sangue
derramado na cruz por amor a nós e a toda humanidade!
A cruz, meus
irmãos, não é algo passado, ultrapassado. O mistério da cruz de Cristo é o
mistério da redenção e da salvação da humanidade. É por isso que nós não nos
cansamos de anunciar Cristo e Jesus Cristo crucificado. Loucura para alguns;
escândalo para outros, mas para nós é a manifestação mais concreta do poder de
salvação do Nosso Deus.
Deus nos salva na
humilhação humana. Deus nos salva no desprezo humano. O Senhor nos salva e nos
abençoa naquilo que parecia ser a maior de todas as maldições: que escândalo e
que horror um ser humano ser pregado na cruz, lugar dos piores bandidos, lugar
de castigo. Cristo foi castigado, humilhado, mas aprendeu, com Seu sofrimento,
a resgatar o sofrimento de todos nós! Sobre o Seu Corpo pairavam todas as
doenças e enfermidades da humanidade, toda a dor, a exclusão. Cristo morreu por
todos aqueles que sofrem!
Por isso hoje nós
queremos contemplar o Cristo crucificado presente no meio de nós: nossos
doentes, nossos enfermos, aqueles que sofrem no corpo, na alma e no espírito,
aqueles que sofrem a dor da perda, da traição, do abandono e da solidão. Cristo
se faz solidário com toda dor e com todo sofrimento humano.
No alto da cruz
Ele grita: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” (Salmos
21, 2). Ele sentiu a solidão, a ausência de Deus. Não é que Deus estivesse
longe d’Ele ou O tivesse abandonado; é que esse é o sentimento que vem ao
coração de muitos de nós quando passamos por provações difíceis, quando
passamos por situações que parecem humanamente terríveis. Chegamos a pensar:
“Será que Deus me esqueceu? Será que Ele não terá piedade de mim?”.
Ao dizer isso,
Jesus se faz solidário ao nosso sentimento de abandono e solidão para dizer que
está sofrendo conosco. Não sofrendo por compaixão apenas, mas porque sofreu
tudo isso na própria carne, sofreu como nós sofremos e sobre Ele se juntaram
todos os sofrimentos da humanidade.
Assim como o
sofrimento de Cristo não foi estéril nem inútil; mas, pelo contrário, se tornou
redentor, salvador e libertador, os nossos sofrimentos não podem ser em vão! Não
sofra à toa, não sofra sem sentido, mesmo que você não compreenda a maneira
como o sofrimento bate à sua porta, transforme todo e qualquer sofrimento em
redenção! Una as dores que batem à sua porta, de uma forma ou de
outra, aos sofrimentos de Cristo na cruz e ao mistério da Paixão redentora de
Jesus. Desse modo o Senhor fará ser fecundo o nosso sofrimento, vai dar uma
razão e uma direção àquilo pelo qual passamos ou enfrentamos.
Seja hoje uma presença
consoladora a quem tem sofrimentos maiores, seja uma presença de conforto e
solidariedade com aqueles que padecem na carne ou no espírito. Cristo Jesus se
faz solidário e redentor com todo o sofrimento humano!
Hoje nós
celebramos os crucificados e os sofredores de toda a humanidade. Olhando e
contemplando cada um deles, nós contemplamos o Cristo Crucificado, Aquele que é
o Salvador de todos nós!
Deus abençoe
você!
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Jesus suscita em nós gestos de amor para com nosso
próximo. Cuidarmos uns dos outros é a melhor maneira de celebrarmos a Páscoa de
Nosso Senhor Jesus Cristo!
“Se eu não te lavar, não terás parte comigo” (João 13, 8).
Nesta
Quinta-feira Santa nós queremos entrar no mistério da Paixão de Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo com a celebração do Tríduo Pascal. A primeira face dessa
celebração é justamente contemplarmos Nosso Senhor Jesus Cristo na Última Ceia.
Pode parecer
um engano nós nos convencermos de que na Última Ceia Jesus Cristo apenas
instituiu a Eucaristia. O ápice daquele encontro foi realmente a instituição do
sacramento do Seu Corpo e do Seu Sangue, com a ordem que Ele deu aos Seus
apóstolos para que fizessem isso em memória d’Ele.
Eucaristia é doação, é entrega, é o primeiro ato de amor,
de entrega total do Senhor por nós no mistério da Sua Paixão. O mesmo que vai
se entregar na cruz, morrendo por nós, é o mesmo que se entrega no mistério do
Pão e do Vinho, mas não celebramos a Eucaristia somente nos alimentando com o
Corpo e o Sangue do Senhor. A Eucaristia começa no chão, começa nos pés, começa
quando lavamos os pés uns dos outros. Nós podemos ter a convicção de que ainda
não aprendemos a lavar os pés dos nossos irmãos; nós participamos bem do
Banquete Eucarístico, vamos à Santa Missa, adoramos a Jesus Sacramentado,
achamos belo aquilo que há em nossas igrejas no dia de hoje: quando o padre
lava os pés dos escolhidos da comunidade, pessoas que representam tantas
realidades de nossa sociedade.
No entanto, o
gesto de Jesus não pode virar um teatro ou algo que simplesmente provoque
comoção em nós. Lavar os pés do nosso próximo precisa fazer parte da nossa
vida. Nós precisamos saber nos abaixar, nos rebaixar e nos humilhar para
cuidarmos uns dos outros. Lavar os pés de quem nós gostamos e de quem é afável
a nós talvez não seja algo muito difícil ou complicado. Lavar os pés de quem
parece leproso e indesejável, dar atenção a quem necessita dela e cuidarmos uns
dos outros são a melhor maneira de celebrarmos a Páscoa de Nosso Senhor Jesus
Cristo!
O grande
mandamento no dia de hoje é: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu
vos amei” (João 13, 34). Não é o amor apenas de sentimentos por quem
gostamos, não é o amor de nos voltar com gestos para essa ou aquela pessoa; é o
amor concreto, amor atitude, amor decisão, amor ruptura, amor que é capaz de
romper com nosso orgulho e com nosso egoísmo. Amor que se envolve em gestos de
perdão e de misericórdia. Amor que é cuidado, ternura, que se envolve de gestos
mais profundos para com a pessoa do nosso próximo, amor que quebra o nosso
orgulho e a nossa autossuficiência e nos leva a servir até as pessoas
indesejáveis.
O amor é
concreto, é real! Se não temos ainda a capacidade de amar como precisamos, que
olhemos hoje para Jesus a fim de que Seus gestos infundam em nós gestos
profundos e autênticos de amor, cuidado e ternura para com o nosso próximo!
Deus abençoe
você!
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Quarta-Feira
da Semana Santa (1° De Abril)
Nós queremos
olhar hoje para o exemplo de Judas e pedir que Deus tire do nosso coração toda
cobiça e todo amor desordenado pelo dinheiro.
“Que me
dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata” (Mateus 26, 15).
Nesta
Quarta-feira da Semana Santa, diante dos nossos olhos e do nosso coração, há
uma reflexão sobre o drama de Judas, aquele que traiu o Senhor por trinta
moedas de prata. Trinta moedas de prata é um valor expressivo, significativo,
mas aqui o importante não é a quantidade e, sim, o que motiva o coração humano,
muitas vezes, a trair os seus valores, os seus ideais, sua ética, sua
coerência. E o que leva uma pessoa a se vender e se corromper por causa do
dinheiro.
Nosso Senhor Jesus
Cristo já nos disse, em tantas ocasiões, que não podemos servir a Deus e ao
dinheiro. Porque, na verdade, o dinheiro é o “deus” deste mundo, ele manda nas
relações humanas, nos sentimentos e nos afetos. Se nos deixarmos escravizar
pelo dinheiro, ele conduzirá os nossos passos.
O dinheiro suscita em nós as mais profundas ambições.
Ambição que vem da cobiça do ter e do não se satisfazer com o que se tem e
sempre querer ter mais. A cobiça gera a avareza e o amor desordenado pelo
dinheiro e pelo ter.
Pobre Judas, seu
mal não é um mal maior do que os outros, mas é um mal só: um coração
corrompido pelo amor ao dinheiro. Ele cuidava dos bens do grupo, era o
tesoureiro, tudo passava pelas suas mãos, mas não estava satisfeito com o que
tinha e por míseras trinta moedas de prata traiu Nosso Senhor Jesus
Cristo. “Que me dareis se vos entregar Jesus?” (Mateus 26,
15).
Hoje tudo tem
preço na humanidade, tudo tem preço no meio de nós. O dinheiro manda em todas
as relações humanas; e muitas vezes, nos vendemos e nos deixamos comprar.
Dinheiro compra caráter, compra os valores. E pior do que comprar é tirar um
pouco daquilo que é o nosso caráter e a nossa personalidade.
Hoje queremos
olhar para o exemplo de Judas não para condená-lo, nem para apedrejá-lo, ou
para “malhar o Judas” como a tradição popular faz em tantas ocasiões. Nós
queremos olhar hoje para o exemplo de Judas e “colocar nossa barba de molho”,
pedir que Deus tire de nós e do nosso coração todo amor desordenado pelo
dinheiro, que o Senhor realmente equilibre em nosso coração a cobiça.
Todos nós
precisamos e queremos ter uma vida melhor, viver com mais dignidade e que a
sobriedade conduza os nossos passos. Que em nenhum momento da nossa vida
precisemos nos vender e nos deixar corromper para conseguir ter mais, para
poder ser mais. E que não precisemos vender ninguém, pisotear em ninguém nem
nos colocar acima de ninguém por causa de qualquer bem material, por qualquer
posse.
Que nossas
relações humanas sejam realmente curadas e saradas pelo pobre e despojado
coração de Jesus, que nos ensina a apreciar os verdadeiros valores do céu e a
não nos corrompermos por qualquer espécie de dinheiro deste mundo. Não são só
os políticos que ocupam altos cargos, mas todos nós temos a mesma tentação, por
isso é preciso dizer “não” a toda e qualquer espécie de corrupção e nos
colocarmos nos caminhos de Nosso Senhor Jesus Cristo procurando amar o que é
reto, justo e correto!
Deus abençoe
você!
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